Arte no Pulso

Arte é muito pessoal, a expressão das ideias do artista que estabelecem uma ligação com a imaginação do observador. Um relógio de pulso é uma máquina, pessoal e sofisticada, que mede o passar do tempo. Nestes relógios arte e tempo coincidem de forma intrigante, evoluindo a partir de desenhos, pintura a óleo, vibrações de quartzo ou pulsações electromagnéticas, e de ampla invenção e pesquisa.

Maia desenvolveu uma técnica para conseguir fixar a pintura a óleo à superfície metálica dos relógios. Embora ela se tenha dedicado à pintura figurativa desde há muitos anos, pintar a esta escala minúscula constituiu um desafio importante.

Foram-lhe necessários meses de pesquisa para conseguir um conceito diferente de tempo para cada um dos relógios. Alguns filósofos até contestam a existência do tempo. O que marcam então os relógios? O tempo torna-se evidente através da medição do movimento, comparado com outros movimen-tos. Tais como o nascer do sol e o crepúsculo, o dia e a noite, a mudança das estações. Com Newton o tempo era absoluto. Mas Einstein propõe que o tempo existe noutra dimensão, relacionada com o espaço. Na teoria da relatividade afirma que o tempo não é uniforme e absoluto em relação ao dia a dia. O passado, o presente e o futuro não são mais que uma ilusão. E, de acordo com a mecânica quântica, o tempo pode ser reversível e pode existir simultâneamente em várias dimensões diferentes.

As descobertas marcaram uma viragem na noção cosmológica do tempo. Utilizando instrumentos arcaicos como ampulhetas para medir a passagem do tempo, e astrolábios e quadrantes para a navegação, os descobridores europeus apuraram a experiência e o engenho dos antigos exploradores gregos, árabes e chineses para assimilar o mundo em termos inovadores do espaço-tempo.

Ideias de tempo em relógios de pulso que nos transportam para outras dimensões.


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